segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Leucemia Felina



A Leucemia felina é uma doença causada pelo vírus FeLV (Feline leukemia virus) que compromete as defesas imunológicas dos gatos domésticos e felídeos selvagens. Com o vírus o animal fica vulnerável a doenças infecciosas, lesões na pele, pode ter desnutrição, cicatrização mais lenta de feridas e problemas reprodutivos.

Transmissão

Cerca de 5 a 15% dos gatos estão infectados, mas nem todos desenvolvem os sintomas. Os que desenvolvem têm reduzida a vida a cerca de dois anos a partir do surgimento dos sintomas, pois a doença não tem cura. A infecção se dá através da saliva (Existe cerca de um milhão de partículas virais por ml de saliva!), urina e fezes de animais infectados, portanto o simples fato de dividir a mesma tigela de água com um gato contaminado é suficiente para infectar um gato sadio. Gatas prenhas podem transmitir o vírus através do parto ou pelo leite para seus filhotes.

A leucemia felina, não é igual à leucemia humana e não é contagiosa para o ser humano, transmitindo-se somente de gato para gato, pela saliva ou pelo sangue.

Os gatos vacinados contra a leucemia estão protegidos em 95% dos casos. Castrando um animal, diminui-se a probabilidade de contaminação, já que o animal tende a permanecer mais em casa e não ter contato com outros gatos, deixando a chance de se infectar quase nula.

Sintomas
*Anemia
*Emagrecimento
*Diarreias
*Feridas
*Micoses sistêmicas
*Anorexia (animal não se alimenta)
*Febre
*Estomatite
*Uveíte (inflamação nos olhos)
*Dispenia (falta de ar, dificuldade para respirar).

Os passos da infecção pelo FeLV:
*O vírus entra no organismo do gato, geralmente entra pela faringe onde infecta os linfócitos B e macrófagos que serão filtrados pelos linfonodos e começam a se replicar;
*O vírus atinge a corrente sanguínea e se distribui pelo corpo;
*Com a morte dos linfócitos B há enfraquecimento do sistema imune;
*Infecção da medula óssea. Nesta fase o vírus se replica e infecta linfócitos, neutrófilos e eosinófilos que estão sendo formados na medula;
*Eventualmente há presença do vírus nas mucosas, nas glândulas salivares e em no revestimento de órgãos.

Os animais também podem ser assintomáticos, por isso é muito importante que sejam observados.
Qualquer animal adotado de qualquer idade, filhotes, gatos em risco (com acesso a rua), gatos doentes, gatos de criatórios ou quando há outro gato positivo no ambiente, devem ser observados.

Tratamento
Tratamentos com analgésicos e anti-virais podem abrandar os problemas, sobretudo se o gato viver dentro de casa, uma vez que, devido à baixa imunidade, qualquer infecção pode ser altamente perigosa para o animal.
Durante o tempo em que está em um estado crítico, o gato necessita de cuidados e boa alimentação, acompanhado por veterinários.

A fase terminal ocorre quando a doença atinge a medula óssea, impedindo a produção de glóbulos brancos para a sua defesa. Quando o vírus se espalha por todo o organismo em grandes quantidades, o animal começa a ter a sua saúde deteriorada rapidamente e passa a sofrer fortes dores, de forma que o eutanásia é a única solução.

Vacinação
 Existe uma vacina contra o vírus, a quíntupla felina, que também previne contra outras quatro doenças virais felina frequentes e perigosas: Parvovirose, Rinotraqueíte, Calicivirose e Clamidiose.
Outra forma importante de prevenir é mantendo os gatos dentro de casa, sem contato com os gatos da rua, de preferência castrados para diminuir as chances de fugas, brigas e agressividade.

Não se esqueça... consulte seu médico veterinário regularmente.

A prevenção é o melhor remédio!!!

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