Cada fêmea pode colocar de 200 a 3000 ovos por dia.
Fique por dentro de algumas dicas de como combatê-los.
Os Carrapatos, além de causarem grandes transtornos e
desconforto, também transmitem doenças para os animais e para o homem.
Por isso, saber como combater carrapatos de forma eficaz é
importante não apenas para garantir a saúde do seu cão, mas também a da sua
família.
Os carrapatos, tanto os machos quantos a fêmeas se alimentam
de sangue (são hematófagos) e os mais comuns nos cães são da espécie
Rhipicephalus sanguineus (conhecido como carrapato-vermelho-do-cão), porém o
cão também pode ser parasitado por outras espécies, como o Amblyomma (carrapato
estrela) encontrado em áreas rurais ou matas.
O ciclo de vida dos carrapatos, independentemente da
espécie, possui três fases: larva, ninfa e adulto, onde cada fêmea pode colocar
de 200 a 3000 ovos por dia.
Os carrapatos não ficam o tempo todo fixados ao animal. Para
colocar os ovos e para fazerem as mudas, eles deixam o cão e vão para o
ambiente. É comum ver carrapatos saírem do animal e subirem nas paredes ou para
gramas e plantas. Isto ocorre porque quando deixa o cão que estão parasitando
sobem para locais mais altos, para encontrar e se fixar em um novo hospedeiro
que esteja passando pelo local.
Os carrapatos causam diversos problemas ao animal enquanto
se alimentam. Nos cães, causam coceira, incômodo, e também podem causar anemia
e transmitir doenças que podem ser fatais, como a Babesiose e a Erliquiose,
conhecidas como “doenças do carrapato”.
Devido ao seu ciclo de vida, um único carrapato pode
parasitar vários hospedeiros diferentes, entre animais e seres humanos. Isto
aumenta as chances de transmissão de doenças, pois uma vez que ele se alimente
do sangue de um animal infectado, transmitirá o agente etiológico da doença
para os demais hospedeiros que irá parasitar. Além dos cães, os carrapatos
podem transmitir agentes que causam doenças graves nos humanos, como a Febre
Maculosa e a Doença de Lyme.
A Doença de Lyme é causada por uma bactéria e para
transmitir a doença, é preciso que o carrapato fique grudado à pele por pelo
menos 24 horas. A manifestação da doença, de forma geral, ocorre entre 3 e 32
dias após a exposição aos carrapatos. Porém, é muito difícil definir um período
para o início dos sintomas, porque existem casos em que eles aparecem até anos
mais tarde.
A Doença de Lyme caracteriza-se, em sua fase inicial, por
uma mancha vermelha (eritema) ao redor da área picada e essa mancha se espalha
por todo o corpo conforme ela se agrava.
Os sintomas podem ser mal-estar, febre, dor de cabeça, dor
muscular e nas articulações, que podem durar várias semanas ou mais, o que leva
a doença de Lyme a ser constantemente confundida com reumatismo e febre
reumática.
Então, a prevenção da
infestação e o combate aos carrapatos são as melhores maneiras de impedir que
essas doenças ocorram.
Porém, se a infestação for grande, é imprescindível o uso de
carrapaticida no ambiente onde vive o cão. O uso de carrapaticida no ambiente é
o principal método de controle.
Existem no mercado diversos produtos eficientes para se
combater carrapatos, para serem usados no ambiente, principalmente dentro das
casinhas, paredes, muros, portões e no chão, com atenção especial para as
frestas que costumam abrigar grande número de carrapatos em diversos estágios
do seu ciclo de vida.
É necessário retirar o cão para aplicá-los no ambiente
porque esses produtos podem causar intoxicação. As camas, cobertores e
acessórios devem ser bem lavados para retirar qualquer carrapato que tenha se
alojado.
Pode ser necessário que o produto escolhido, seja aplicado
semanal ou quinzenalmente, para matar todos os carrapatos.
O combate às infestações de carrapatos é um trabalho que
exige paciência e persistência, podendo demorar semanas até que o problema seja
resolvido e os carrapatos, eliminados.
Agora vamos falar sobre o tratamento do pet...
Entre os produtos usados no cão há a Ivermectina, a
Selamectina, o Amitraz, os Piretróides, o Fipronil entre outros.
Nos casos de animais com pêlos longos, recomenda-se a tosa
para facilitar o tratamento. É preciso cuidado na escolha e aplicação desses
produtos e eles só devem ser usados sobre prescrição e orientação do médico
veterinário, pois alguns deles podem causar intoxicação. No caso da
ivermectina, seu uso é contraindicado em algumas raças, como Collie, Pastor
Alemão, Pastor de Shetland, Pastor Australiano, Setters, Old English Sheepdog e
seus cruzamentos... mas todos, independente de raça, podem sofrer intoxicação
de algum grau.
Também é
contraindicado o uso da maioria dos carrapaticidas em filhotes, gestantes e
fêmeas em lactação.
Para a prevenção, deve-se aplicar regularmente no cão um
produto com boa ação residual (de 3 a 4 semanas), e/ou usar coleiras
carrapaticidas. Impedir o acesso do cão a áreas onde existam cavalos, bois e
animais silvestres é uma boa prática para evitar a infestação acidental por
outras espécies de carrapatos. Se não for possível, aplique um carrapaticida no
seu cachorro, antes ou depois do passeio.
E a novidade?
Em relação aos carrapaticidas, quase todos os criadores e
proprietários de pets, sabem a respeito deles, eficiência e riscos.
E todo que já precisaram fazer uso de um carrapaticida tem
suas histórias, suas experiências para contar.
Mas a grande novidade no combate e prevenção não só de
carrapatos, mas também de outros parasitas, é o Paracanis.
Paracanis é um medicamento homeopático, sem resíduos, sem
risco de intoxicação, sem reações adversas e muito eficiente.
Paracanis não é veneno, ele age criando resistência no
animal em que a fixação dos parasitas fica impossível, e o ciclo dos parasitas
é interrompido.
Paracanis é seguro para ser fornecido em qualquer fase de
vida do animal, seja para adultos, idosos, fêmeas gestantes, nutrizes e
filhotes.
Experimente fornecer Paracanis aos seus pets, você não vai
se arrepender.
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